sábado, 21 de maio de 2011

Arte mudéjar

A arte mudéjar

A arte mudéjar era praticada por artífices árabes e mouros em território cristão, sob encomenda cristã e em construções cristãs, mantendo contudo as características técnicas, formais e estéticas típicas da arte islâmica.
 Esta arte ou estilo reflecte profundamente as influências das condições históricas em que foi desenvolvida, marcadas pela convivência e interinfluência entre povos judaicos, cristãos e islâmicos. Foi praticada sobretudo na Espanha pós-Reconquista pela abundante mão-de-obra moura e pelo seu peculiar sistema de trabalho que utilizava materiais mais baratos, acessíveis e de grande efeito ornamental. Na arquitectura mudéjar foram usados elementos estruturais tipicamente islâmicos como as torres-minaretes; os tectos com sistemas de armação em madeira, de tradição almóada; um fantástico trabalho de carpintaria; e composições formais e decorativas rítmicas.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Escultura Gótica

A escultura do Gótico representa a segunda grande escola internacional de escultura européia a florescer na Idade Média, entre aproximadamente meados do século XII e do século XVI, evoluindo a partir da escultura românica e dissolvendo-se na escultura do Renascimento e do Maneirismo. Quando os valores clássicos voltaram a ser apreciados no Renascimento a escultura dos séculos imediatamente anteriores foi vista como disforme e rude, sendo-lhe dado o nome de gótica, já que se acreditou que era fruto da cultura dos godos, povos tidos como bárbaros e supostos responsáveis pelo desaparecimento do Império Romano. Mas os que viveram durante o período Gótico jamais deram esse nome a si mesmos e tampouco se consideravam bárbaros. Ao contrário, em seu aparecimento a arte gótica foi vista como inovadora e foi chamada de opus modernum (trabalho moderno), sendo a escultura uma das suas mais importantes e sofisticadas expressões. Mas a apreciação negativa perdurou até meados do século XIX, quando surgiu um movimento revivalista, chamado Neogótico, que recuperou seus valores, e modernamente se sabe que a arte gótica de fato nada tem a ver com os godos, mas a denominação permaneceu, consagrada pelo uso.
A escultura gótica nasceu intimamente ligada à arquitetura, sendo o resultado da decoração das grandes catedrais e outros edifícios religiosos, mas eventualmente ganhou independência e passou a ser trabalhada como uma arte autônoma. Sua primeira fase desenvolveu um estilo austero, estilizado, com proporções alongadas e um aspecto geral hierático, desejando transmitir uma impressão de espiritualidade, bastante longe da anatomia real de um corpo. Mas logo evoluiu em direção a um maior naturalismo e realismo, a partir de uma progressiva absorção de influências clássicas e uma maior observação da natureza. Ainda que tratada de forma autônoma, a escultura gótica em suas fases tardias continuou a ser bastante empregada na decoração arquitetural.
A história da escultura gótica ainda possui muitas incertezas e pontos obscuros, e seu estudo ainda está em boa parte por ser feito. Em vários momentos da história houve destruições em massa de monumentos e obras de arte medievais, como por exemplo na questão iconoclasta ao longo da Reforma Protestante, e durante a Revolução Francesa, e dessa forma a determinação da cronologia, da genealogia e da distribuição e propagação geográfica do estilo apresenta muitas lacunas impossíveis de serem preenchidas. Somando-se isso ao fato de que quando o Gótico finalmente foi reapreciado na segunda metade do século XIX, por falta de conhecimentos mais profundos foram feitas muitas restaurações inadequadas nos monumentos sobreviventes, e mesmo diante de tantas dificuldades ainda se pode encontrar um enorme acervo de escultura espalhado pela Europa, o que testemunha a intensa atividade dos artistas do período.


domingo, 1 de maio de 2011

Estilo Manuelino - Vídeo

Estilo Manuelino

A arte em Portugal: o gótico-manuelino e a afirmação das novas tendências renascentistas

O renascimento é um fenómeno contemporâneo dos Descobrimentos e desenvolveu-se em intima ligação com a empresa ultramarina nacional. Todavia, a arte renascentista só tardiamente chega a Portugal e, de início, apenas através de elementos decorativos associados às estruturas do gótico final. No nosso País, porém, este estilo desenvolveu características ornamentais próprias, definindo entre finais do século XV e inícios do século XVI, uma arte frequentemente denominada como manuelino ou gótico-manuelino.


O gótico Manuelino

A arquitectura do gótico-manuelino integra-se no modo típico de construção do gótico e desenvolve a tendência da arte final deste estilo para a descompartimentação e homogeneização dos espaços interiores. Esta característica explica a preferência típica do manuelino pelas igrejas-salão.
No campo decorativo, a representação da natureza expressa-se por ornamentações de carácter realista onde a demonstração vegetalista aparece frequentemente de forma exuberante, como se pode verificar nas obras mais importantes do manuelino: janela da Sala do Capitulo do convento de Cristo (c. 1510), em Tomar, Mosteiro dos Jerónimos, com especial destaque para o magnifico portal da igreja, arcada do claustro de D. Manuel no Mosteiro da Batalha ou ainda na Torre de Belém.
O exotismo que transparece na representação de animais, flora e seres humanos estranhos, no qual alguns pretenderam ver a especificidade bem portuguesa do manuelino, aparece episodicamente. O seu principal significado estará na procura do diferente e do novo, na pretensão nacionalista de se distinguir dos modelos estrangeiros, transportando para o espaço nacional elementos que faziam parte do quotidiano das viagens e dos encontros civilizacionais no Império Português. Por outro lado o facto de o gótico-manuelino se ter desenvolvido, quase sempre, sob a tutela da coroa explica a utilização de elementos decorativos associados ao objectivo da exaltação da monarquia de direito divino, como a esfera armilar, ou ainda o profundo sentido místico que emana das imagens sacras, em particular da Virgem, transformada por D. Manuel I numa espécie de símbolo régio.

sábado, 16 de abril de 2011

Arquitetura Gótica - video

Arquitetura Gótica

Arquitetura gótica é um estilo arquitetónico que segundo pesquisas, é evolução da arquitetura românica e precede a arquitetura renascentista. Foi desenvolvido na França em pleno período medieval, onde originalmente se chamava "Obra Francesa" (Opus Francigenum). O termo 'gótico' só apareceu no final do Renascimento como um insulto estilístico.

Com o gótico, a arquitetura ocidental atingiu um dos pontos culminantes da arquitetura pura. As abóbadas cada vez mais elevadas e maiores, não apoiavam-se em muros e paredes compactas e sim sobre pilastras ou feixes de colunas. Uma série de suportes que eram constituídos por arcobotantes e contrafortes possuíam a função de equilibrar de modo externo o peso excessivo das abóbadas. Desta forma, imensas paredes espessas foram excluídas dos edifícios de género gótico e foram substituídas por vitrais e rosáceas que iluminavam o ambiente interno.

O estilo gótico ficou marcado em muitas catedrais europeias, entre elas a de Notre-Dame, Chartres, Colônia e Amiens, a maioria classificada como Patrimônio Mundial da UNESCO. Muitas catedrais góticas caracterizam-se pelo verticalismo e majestade, denominando-se durante a Idade Média, como supremacia e influência para a população.

Contexto Histórico
Por volta do século X o continente europeu estava em crise e o poder real estava enfraquecido, consequentemente sucedido pelo feudalismo. A França estava ameaçada de invasão e o povo buscou refúgio nas poucas e precárias fortalezas que no país encontravam-se.

Durante este período foram criadas esculturas, pinturas e outros meios artísticos exibindo o pânico pressentido pela população. Século depois, como a profecia católica não realizou-se, ocorrem uma série de fatos históricos como as Cruzadas, a construção das primeiras universidades e o enfraquecimento do feudalismo que embora não tenha sido extinto a princípio. Neste período surge um novo estilo artístico, arquitetónico e cultural, baseado nos estilos romanos mas que eram combinados com as novas tendências e necessidades: o Opus Francigenum ("Estilo francês"). A partir do ano de 1127, já era possível encontrar catedrais portando este género arquitetónico e anos após, o Estilo francês já espalhava-se por toda a Europa Medieval. Na França, a primeira catedral construída com o novo estilo foi a Basílica de Saint-Denis, localizado na região de Île-de-France, onde hoje fica Paris. Alguns anos após, o poder feudal é derrotado e o poder real toma a Europa novamente graças à burguesia e proletários. Com o retorno da monarquia a população adquire mais influência e para comemorar a série de fatos e acontecimentos, buscavam cada vez mas as igrejas e catedrais para cumprir com suas responsabilidades religiosas e agradecerem. Como o estilo arquitetónico românico era formado por pouca iluminação, os europeus buscaram o estilo francês (que é uma evolução arquitetónica da romana) para construir as novas catedrais e igrejas.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Peste Negra - Video

Peste Negra

Peste negra é a designação por que ficou conhecida, durante a Baixa Idade Média, a pandemia de peste bubónica (português europeu) ou bubônica (português brasileiro) que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas, sendo que alguns pesquisadores acreditam que o número mais próximo da realidade é de 75 milhões , um terço da população da época.

A doença é causada pela bactéria Yersinia pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas (Xenopsylla cheopis) dos ratos-pretos (Rattus rattus) ou outros roedores. Os surtos de peste bubônica têm origem em determinados focos geográficos onde a bactéria permanece de forma endêmica, como no sopé dos Himalaias e na região dos Grandes Lagos Africanos. As restantes populações de roedores infectados hoje existentes terão sido apenas contaminadas em períodos históricos.

As populações de alguns roedores das pradarias vivem em altíssimos números em enormes conjuntos de galerias subterrâneas que comunicam umas com as outras. O número de indivíduos nestas comunidades permite à peste estabelecer-se porque, com o constante nascimento de crias, há sempre suficiente número de novos hóspedes de forma contínua para a sua manutenção endémica. Naturalmente que as populações de ratos e de humanos nas (pequenas) cidades medievais nunca tiveram a massa crítica contínua de indivíduos susceptíveis para se manterem. Nessas comunidades de homens, a peste infecta todos os indivíduos susceptíveis até só restarem os mortos e os imunes. Só após uma nova geração não imune surgir e se tornar a maioria, pode a peste regressar. Nas comunidades humanas, portanto, a peste ataca em epidemias.


Avaliação módulo 3

Neste 3º módulo acho que mereço um 9. No blogue acho que consigo um 12 mas o meu teste não me correu muito bem, por isso acho que a minha nota é 9.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Canto Gregoriano - video

Canto Gregoriano

O canto gregoriano é um gênero de música vocal monofônica, monódica (só uma melodia), não acompanhada, ou acompanhada apenas pela repetição da voz principal com o organum, com o ritmo livre e não medido, utilizada pelo ritual da liturgia católica romana, a idéia central do cantochão ocidental.

As características foram herdadas dos salmos judaicos, assim como dos modos (ou escalas, mais modernamente) gregos, que no século VI foram selecionados e adaptados por Gregório Magno para serem utilizados nas celebrações religiosas da Igreja Católica.

Somente este tipo de prática musical podia ser utilizada na liturgia ou outros ofícios católicos. Só nos finais da Idade Média é que a polifonia (harmonia obtida com mais de uma linha melódica em contraponto) começa a ser introduzida nos ofícios da cristandade de então, e a coexistir com a prática do canto gregoriano.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Arquitectura Moçarabe

 Arquitetura Moçarabe refere-se à arquitetura existente no que atualmente é o território espanhol e à realizada por arquitetos espanhóis no mundo. Devido à amplitude temporal e geográfica que tem a história da Espanha, a arquitetura espanhola teve múltiplas fontes de influências e manifestações.
Mesmo antes dos povos que puderam escrever suas histórias, antes mesmo das fontes romanas (como os iberos, celtiberos, cantabros, entre outros), existiam na Península Ibérica vestígios de formas arquitetônicas mediterrâneas e semelhantes aos do norte europeu. comparáveis a outros exemplos das culturas
Um autêntico desenvolvimento ocorreu com a chegada dos romanos, que deixaram ali alguns de seus monumentos mais impressionantes, na Hispânia. A invasão dos visigodos implica uma profunda decadência em relação às técnicas romanas, mas também no aporte de técnicas construtivas mais austeras, de cunho religioso, assim como ocorreu no resto do antigo império. A invasão muçulmana no ano 711 traz uma mudança radical nos oito séculos seguintes e levou a grandes avanços na cultura, incluindo a arquitetura. Córdoba, capital da dinastia Omíada e Granada, da Nasrida, foram centros culturais de extraordinária importância.
Os reinos cristãos surgiram gradualmente e desenvolveram estilos próprios, inicialmente isolados das outras influências européias e mais tarde integrados nas grandes correntes arquitetônicas européias românica e gótica, as quais chegaram a alcançar um auge extraordinário, com numerosas mostras religiosas e civis ao longo de todo o território. Simultaneamente se desenvolveu o estilo mudejar, dos séculos XII ao XVII, que se caracterizou por uma mescla de correntes culturais: a herança estrutural européia com a decoração árabe.


Arquitectura Romanica

A arquitetura românica (AO 1945: arquitectura românica) é o estilo arquitectónico que surgiu na Europa no século X e evoluiu para o estilo gótico no fim do século XII. Caracteriza-se por construções austeras e robustas, com paredes grossas e minúsculas janelas, cuja principal função era resistir a ataques de exércitos inimigos.
As conquistas de Sancho de Navarra e Aragão, alargando o seu domínio, desimpediram o que viria a ser o famoso «caminho francês» para Santiago de Compostela, cuja célebre catedral (posteriormente reconstruída em 1705) é o mais acabado monumento peninsular da nova arquitectura românica, obedecendo ao padrão dos templos de peregrinação, como São Saturnino de Toulouse. O alçado do alta nave de Santiago inscreve os arcos redondos, o andor do trifório, e colunas adossadas à parede, donde arrancam os arcos torais da sua abóbada de berço.

Arquitectura Românica em Portugal
Durante a reconquista, de que nasceu Portugal, a arte peninsular não muçulmana continuava, na maior parte, os velhos modelos visigóticos, quer revestindo as formas moçarabes duma arte popular, do cristão submetido, a qual fundia elementos da tradição hispano-visigótica com os de origem cordovesa, quer adquirindo características ainda mais originais no reino das Astúrias, onde a remota arte visigótica se esfumara com a influência carolíngia, lombarda e romana. Um dos melhores expoentes do românico em Portugal é a Sé Velha de Coimbra, cuja construção data do século XII.



quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Carlos Magno

Renascimento Carolíngio e Otoniano

O Renascimento Carolíngio: Carlos Magno assume o poder a civilização na Gália já se mostrava deteriorada. Apresenta um enfraquecimento geral, enfraquecimento das letras, artes, vida econômica e religiosa. Estava atrasada em relação à Bizâncio, Ao califado de Bagdá e à Espanha. As atividades culturais, artísticas e literárias são reavivadas por Carlos Magno. O Renascimento Carolíngio não foi uma coisa espontânea. Pelo contrário, foi produto de várias contribuições culturais provenientes principalmente da península Itálica, da península Ibérica e da Inglaterra.Havia a necessidade de resgatar aquela cultura da Antigüidade clássica – que na época de Carlos Magno era monopólio dos clérigos – e, ao mesmo tempo aliá-la ao ensino. A idéia de uma cultura clássica e leiga trazia a necessidade da correção artística, a necessidade de elegância. Inicia-se assim, o verdadeiro renascimento. “À medida que, pela espada, Carlos fundava um Império idealmente vinculado ao velho Império Romano, ressurgia também a lembrança da Roma Antiga no esplendor da época áurea de suas produções literárias” . Afirma-se que a aceleração desse movimento já existia mesmo antes de Carlos Magno . Porém, quando ele entra em contato com o meio intelectual na Itália em 701, começa a surgir a idéia de um novo império, um império que fosse herdeiro daquela Roma Antiga. Também havia uma vontade política: fazer uma elite que concretizasse suas ambições que, entre elas, era a difusão de uma cultura inspirada na Antigüidade Clássica e, ao mesmo tempo, nos princípios da fé cristã.


Renascimento Otoniano: Surge em Otão, é um estilo que sucedeao Carolíngio do qual recebe uma grande influência e que antecipa formalmente o Românico. A arquitectura é vigorosa, maciça e de equilibradas proporções, utilizando-se portas de bronze e relevo. A escultura é realista e expressiva e a iluminura e de grande força e intensidade, revelando uma grande variedade de cores e a tentativa de clanificação da mensagem através da hierarquia pela escala das figuras.

Cristandade:
Durante a Idade Média, a vida espiritual na Europa ocidental foi dominada pela Igreja Católica. Não se admitiam divergências contra esse monopólio da crença. Os rebeldes e dissidentes, considerados hereges, ou se calavam ou eram simplesmente eliminados. Muitos foram queimados vivos nas fogueiras que o Tribunal do Santo Ofício, ou Inquisição, acendeu por todo o continente.
Nessa época, o poder dos reis era praticamente o mesmo que o dos senhores feudais e o Estado moderno ainda estava por ser criado. Na falta de um poder político centralizador, vigorava o conceito de Cristandade, que designava o conjunto de países católicos em oposição ao mundo muçulmano e às regiões orientais não cristianizadas.
No Ocidente, ser cristão significava ser católico, obedecer às regras e aos princípios da Igreja de Roma. Essa unidade católica sofreria profundas transformações a partir de 1517, com a ‘’Reforma Protestante’’ iniciada por Martinho Lutero.


Monaquismo:
Ao depararmos com o temo Monaquismo, de imediato nos surge a ideia de isolamento e de alheamento do mundo. Com efeito, o Monaquismo é um sistema de vida de consagração à causa divina, que tenta chegar a Deus passando pelo recolhimento e uma vida de dedicação e interiorização.
A esta palavra associa-se uma outra - monge -, que deriva do grego monos, (único, só). Etimologicamente, designa aquele que vive solitário, dedicando a sua vida ao serviço de Deus, dedicação essa assumida livremente e que pressupõe o cumprimento das normas estabelecidas numa Regra, baseando-se sempre nos conceitos de castidade, pobreza e obediência.
Embora tenha assumido formas diferentes, como iremos verificar, o que é certo é que o Monaquismo tem sido uma constante na vida de várias religiões, à partida completamente díspares (ex: Monaquismo Budista versus Monaquismo Cristão), revelando-se acima de tudo como "algo universal e inerente à condição dos fiéis que pretendem desenvolver a sua vida espiritual no sentido da perfeição"4.


Paganismo: 
Paganismo é um termo usado para se referir a várias religiões não Judaico-cristãs, no entanto, existem várias definições entre diferentes religiões entre o que pode realmente ser definido como sendo paganismo, sem consenso quanto ao que é correto. Um grupo mantém o paganismo como um termo que inclui todas as religiões não-abraâmicas. Outros sustentam que o catolicismo romano tem suas raízes no paganismo, enquanto outros sustentam que o paganismo deve referir-se exclusivamente às religiões politeístas, incluindo a maioria das religiões orientais, as religiões e mitologias do povos nativos americanos, assim como as não-abraâmicas religiões folk em geral. Outras definições mais estreitas não incluem nenhuma das religiões mundiais e restringem o termo às correntes locais ou rurais não organizadas em religiões civis. Característico de tradições Pagãs é a ausência de proselitismo e a presença de uma mitologia de vida que explica a prática religiosa.


Feudalismo:
O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais (servis). Tem suas origens na decadência do Império Romano. Predominou na Europa durante a Idade Média.
Segundo o teórico escocês do Iluminismo, Lord Kames, o feudalismo é geralmente precedido pelo nomadismo e sucedido pelo capitalismo em certas regiões da Europa. Os senhores feudais conseguiam as terras porque o rei lhas dava. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e, em troca, recebiam o direito a uma gleba de terra para morar, além da proteção contra ataques bárbaros. Quando os servos iam para o manso senhorial, atravessando a ponte, tinham que pagar um pedágio, exceto quando para lá se dirigiam a fim de cuidar das terras do Senhor Feudal.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Mosteiro de S.Pedro de Rates

A Igreja de São Pedro de Rates também conhecida como Igreja Românica de Rates é uma igreja em São Pedro de Rates, no município português da Póvoa de Varzim.
O edifício de tradição asturiana foi totalmente substituído nos séculos seguintes. O templo presente surgiu como doação do Conde D. Henrique e Dona Teresa do mosteiro de Rates, que se encontrava arruinado, ao Priorado, ligado a Cluny, de La Charité sur Loire, Auxerre em França. Foi reconstruída em 1100 e está classificada como monumento nacional. Constitui um dos mais importantes monumentos românicos medievais no então emergente reino de Portugal, dada a relevância das formas arquitectónicas e escultóricas.
As origens do templo antecedem a nacionalidade, tendo sido identificados vestígios materiais que remontam à época romana. Os trabalhos arqueológicos em 1997 e 1998 na área envolvente permitiu documentar as várias fases do desenvolvimento conventual e particular desde o século VI até ao presente. Nas escavações, o conhecimento acerca do templo pré-românico alargou-se a outros elementos, nomeadamente um aparente ante-corpo ocidental, provável narthex do templo pré-românico, onde foi encontrada uma estela romana, posteriormente cristianizada pelos séculos VI-VII e, ainda depois, reaproveitada na fase pré-românica.
A Igreja de São Pedro de Rates situa-se junto à bacia do Ave e é um dos mais importantes mosteiros beneditinos clunicenses e está ligado à lenda de São Pedro de Rates, mítico primeiro bispo de Braga, primaz das Espanhas (reinos da Península Ibérica), hipótese que remonta essencialmente ao século XVI.

História

Dados arqueológicos indicam que a Igreja de São Pedro de Rates assenta no local de uma edificação que data do período romano. A igreja foi reconstruída durante o período condal, século XI, restam deste período poucos vestígios, salientando-se as bases das colunas junto à entrada principal e alguns capitéis. O edifício actual é resultado da refundação cluniacense do século XIII, devida a doação de D. Henrique e D. Teresa à Ordem de Cluny, para que ali fosse implantada a Regra Beneditina.
Até 1552, guardava o Corpo de São Pedro de Rates antes de ter sido transferido para a Sé de Braga. São Pedro de Rates seria um bispo ordenado por Santiago Mata-Mouros e decapitado quando celebrava uma missa. Um ermita chamado Félix deu sepultura ao corpo mutilado e decomposto do bispo.



quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Auto Avaliação do Módulo 2

Neste módulo acho que mereço um 9, pois a minha nota no teste não foi propriamente boa. No PIAV acho que mereço um 13.